O REFERIDO BLOG TEM O OBJETIVO DE MOSTRAR ALGUNS VìDEOS E TRABALHOS LITERÁRIOS DE AUTORES QUE APRECIO MUITO.EU LITERATURA E GOSTARIA DE DISCEMINAR ESSA PAIXÂO PELA LITERATURA:QUE OS JOVENS POSSAM ACHAR NAS AULAS DE LITERATURA UMA FORMA DE PERCEBER O MUNDO.
terça-feira, 17 de abril de 2012
18 DE ABRIL : DIA DO LIVRO
"O livro é a bússola que te leva por mares de aventuras deliciosas, tornando as durezas da vida mais fáceis de serem experienciadas"
sábado, 7 de abril de 2012
segunda-feira, 2 de abril de 2012
domingo, 1 de abril de 2012
http://revistaescola.abril.com.br/leitura-literaria/era-uma-vez-poesia.shtml
A SECA E O INVERNO
Ilustração: Joana Lira

O sol é mais quente e o céu, mais azul
E o povo se achando sem chão e sem veste
Viaja à procura das terras do Sul
Porém quando chove tudo é riso e festa
O campo e a floresta prometem fartura
Escutam-se as notas alegres e graves
Dos cantos das aves louvando a natura
Alegre esvoaça e gargalha o jacu
Apita a nambu e geme a juriti
E a brisa farfalha por entre os verdores
Beijando os primores do meu Cariri
De noite notamos as graças eternas
Nas lindas lanternas de mil vaga-lumes
Na copa da mata os ramos embalam
E as flores exalam suaves perfumes
Se o dia desponta vem nova alegria
A gente aprecia o mais lindo compasso
Além do balido das lindas ovelhas
Enxames de abelhas zumbindo no espaço
E o forte caboclo da sua palhoça
No rumo da roça de marcha apressada
Vai cheio de vida sorrindo e contente
Lançar a semente na terra molhada
Das mãos deste bravo caboclo roceiro
Fiel prazenteiro modesto e feliz
É que o ouro branco sai para o processo
Fazer o progresso do nosso país
Cordel de Patativa do Assaré, ilustrado
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/chuva-634351.shtml
A CHUVA ARNALDO ANTUNES
Vai chover poesia
Use o concretismo de Arnaldo Antunes parainiciar uma viagem pela linguagem poética
Dá para imaginar um poema sem versos? Até 1956, quando surgiu a poesia concreta, poucas pessoas ousavam pensar assim. Décio Pignatari e os irmãos Haroldo e Augusto de Campos deram destaque a aspectos visuais e sonoros e o papel principal do texto passou a ser da palavra. A seguir, você conhece as sugestões de Odonir Araújo de Oliveira, professora de Língua Portuguesa e Literatura e assessora pedagógica em São Paulo, para trabalhar o poema de Arnaldo Antunes em aula de aula. As idéias servem para todas as séries. Aprofunde as atividades de acordo com a resposta da turma. "Para explorar a linguagem poética é fundamental estimular as descobertas, mostrando que é possível ter inúmeras impressões", ensina Odonir.
Use o concretismo de Arnaldo Antunes parainiciar uma viagem pela linguagem poética
Dá para imaginar um poema sem versos? Até 1956, quando surgiu a poesia concreta, poucas pessoas ousavam pensar assim. Décio Pignatari e os irmãos Haroldo e Augusto de Campos deram destaque a aspectos visuais e sonoros e o papel principal do texto passou a ser da palavra. A seguir, você conhece as sugestões de Odonir Araújo de Oliveira, professora de Língua Portuguesa e Literatura e assessora pedagógica em São Paulo, para trabalhar o poema de Arnaldo Antunes em aula de aula. As idéias servem para todas as séries. Aprofunde as atividades de acordo com a resposta da turma. "Para explorar a linguagem poética é fundamental estimular as descobertas, mostrando que é possível ter inúmeras impressões", ensina Odonir.
Inicie com a leitura frase a frase para que os estudantes percebam o ritmo, as rimas e a estrutura. Estimule-os a dar explicações que justifiquem o modo como o autor construiu o texto. Em seguida peça que leiam novamente, deste vez prestando atenção à sonoridade: a repetição da palavra chuva e o efeito causado pelo som /ch/. Afinal, o que o poeta quer dizer?
Forma trabalhada, é hora de explorar o conteúdo. Promova uma discussão sobre as prosopopéias (personificações das ações e características atribuídas à chuva) e as metáforas. No texto, a chuva passa a agir como ser humano? Todas as descobertas podem ir para um grande painel, em que os alunos retratarão com desenhos, colagens ou pinturas as diversas situações imaginadas pelo poeta. O resultado será uma visão global daquilo que o texto sugere. Nesta fase, inclua o colega de Arte para uma aula sobre grafite, expressão artística típica das grandes cidades (leia uma sugestão sobre o tema no Site do Professor).
Para turmas mais avançadas é possível também explorar a estrutura sintática. Compare as frases em que a palavra chuva aparece como sujeito agente, orações em que o verbo está elíptico ("A chuva sobre os varais") e frases nominais ("A chuva apenas", "A chuva de canivetes"). Questione sobre as diferenças e o efeito que cada uma confere aos versos. Peça que listem todas as estruturas que aparecem no poema e os exemplos que correspondem a cada uma delas.
Toda essa discussão vai abrir espaço para desenvolver uma série de atividades. Peça uma pesquisa sobre o concretismo. Vale trazer outros poemas e letras de música de Arnaldo Antunes para cantar e declamar na sala de aula. Sugira que todos criem as próprias poesias.l
Forma trabalhada, é hora de explorar o conteúdo. Promova uma discussão sobre as prosopopéias (personificações das ações e características atribuídas à chuva) e as metáforas. No texto, a chuva passa a agir como ser humano? Todas as descobertas podem ir para um grande painel, em que os alunos retratarão com desenhos, colagens ou pinturas as diversas situações imaginadas pelo poeta. O resultado será uma visão global daquilo que o texto sugere. Nesta fase, inclua o colega de Arte para uma aula sobre grafite, expressão artística típica das grandes cidades (leia uma sugestão sobre o tema no Site do Professor).
Para turmas mais avançadas é possível também explorar a estrutura sintática. Compare as frases em que a palavra chuva aparece como sujeito agente, orações em que o verbo está elíptico ("A chuva sobre os varais") e frases nominais ("A chuva apenas", "A chuva de canivetes"). Questione sobre as diferenças e o efeito que cada uma confere aos versos. Peça que listem todas as estruturas que aparecem no poema e os exemplos que correspondem a cada uma delas.
Toda essa discussão vai abrir espaço para desenvolver uma série de atividades. Peça uma pesquisa sobre o concretismo. Vale trazer outros poemas e letras de música de Arnaldo Antunes para cantar e declamar na sala de aula. Sugira que todos criem as próprias poesias.l
A chuva derrubou as pontes. A chuva transbordou os rios. |
A chuva molhou os transeuntes. A chuva encharcou as |
praças. A chuva enferrujou as máquinas. A chuva enfureceu |
as marés. A chuva e seu cheiro de terra. A chuva com sua |
cabeleira. A chuva esburacou as pedras. A chuva alagou a |
favela. A chuva de canivetes. A chuva enxugou a sede. A |
chuva anoiteceu de tarde. A chuva e seu brilho prateado. A |
chuva de retas paralelas sobre a terra curva. A chuva |
destroçou os guarda-chuvas. A chuva durou muitos dias. A |
chuva apagou o incêndio. A chuva caiu. A chuva |
derramou-se. A chuva murmurou meu nome. A chuva ligou o |
pára-brisa. A chuva acendeu os faróis. A chuva tocou a |
sirene. A chuva com a sua crina. A chuva encheu a piscina. |
A chuva com as gotas grossas. A chuva de pingos pretos. |
A chuva açoitando as plantas. A chuva senhora da lama. A |
chuva sem pena. A chuva apenas. A chuva empenou os |
móveis. A chuva amarelou os livros. A chuva corroeu as |
cercas. A chuva e seu baque seco. A chuva e seu ruído de |
vidro. A chuva inchou o brejo. A chuva pingou pelo teto. A |
chuva multiplicando insetos. A chuva sobre os varais. A |
chuva derrubando raios. A chuva acabou a luz. A chuva |
molhou os cigarros. A chuva mijou no telhado. A chuva |
regou o gramado. A chuva arrepiou os poros. A chuva fez |
muitas poças. A chuva secou ao sol. |
JOGO DE LITERATURA
Retirado do site: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/jogo-literatura-582623.shtml 27 de março de 2012.
FÓRUN DO MOVIMENTO POR UM BRASIL LITERÁRIO
campanha por um Brasil literário
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